quarta-feira, 15 de agosto de 2012


O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início do século XX até a década de 1930. Concentrado a princípio no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo) e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo e do Paraná, o grão foi o principal produto de exportação do país durante quase 100 anos. Foi introduzida por Francisco de Melo Palheta ainda no século XVIII, a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa.
 Café atingiu valor alto no europeu , foram grandes lucros , para o Brasil que exportava , pelo mundo inteiro , e ai o açúcar e o ouro foi perdendo seus valores . E hoje é um dos produtos mais importante para o nosso Brasil , e hoje ele é exportado pelo mundo inteiro . 
                                                                                
                                                                                   
                                        Fonte: http://educaja.com.br/2009/02/datas-comemorativas-primeira-constituicao-republicana-24-de-fevereiro-de-1891.html
 



                                                                                                                                                            Fonte: http://educaja.com.br/2009/02/datas-comemorativas-primeira-constituicao-republicana-24-de-fevereiro-de-1891.html

Já em 1817 é fundada a primeira fazenda de café de São Paulo, no Vale do Rio Paraíba do Sul, e , após a Independência do Brasil, o cultico de café ganha força nas terras da região do Vale do Paraíba, enriquecendo rapidamente cidades como Guaratinguetá, Bananal, Lorena e Pindamonhangaba.

o crescimento da venada de café dependia muito do aumentos populacional do outros paises , assim criava-se uma situação de crescimento da oferta de café muito superior ao de sua demanda ,indicando uma tendencia estrutural de baixa de preço no longo prazo.
                                                               
                                                   Fonte:   http://educaja.com.br/2009/02/datas-comemorativas-primeira-constituicao-republicana-24-de-fevereiro-de-1891.html

 Alguns fazendeiros ,princpalmente paulistas , enriquecram com a venda do produto ,grande parte do lucro do café foi investido na industria ,principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro favorecendo o desenvlovimento deste setor e a industrializaçao do brasil .a mao-de-obra usada nos cafézais era de grande parte também de imigrantes europeus principalmente italianos.
 A crise internacional de 1929 exerceu um duplo efeito imediato na economia do brasil :Tanto reduziu internacionalmente a demanda de café brasileiro , pressionando seus preços pra baixo,impedindo o governo brasileiro de pegar emprestimos externos para absorver os estoques excedentes de café ,devido ao colapso do mercado financeiro internacional com tudo, o governo não podia deixar os produtores de café na mão e vulneraveis aos efeitos da crise ,o custo politico de uma açao como essa seria impensavel pra o governo  que ainda estava estabelecendo o poder ,como era o caso do governo de Getulio Vargas no inicio do Ano de 1930. a partir deste tempo , o estado brasileiro passou a empenhar um papel importante na economia nacional acabou.

    
Lucas Marinho , Yuri da silva . Texto 
Danilo Santana- Imagens

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ciclo do Café

                                


No início do século XIX o café atingiu alto valor no mercado europeu. Aproveitando essa oportunidade, em 1830 já era o produto mais exportado pelo Brasil, desbancando o ouro e o açúcar.
A principal região produtora de café era o Vale do Paraíba e, Paraty era o porto mais próximo para embarcar o café com destino a Europa. Começava na vila um movimento nunca antes visto.
Mais de 20.000 animais passavam por ano carregados com sacas de café e outros produtos agrícolas para serem vendidos no Rio de Janeiro.
Renasceu o comércio, apareceram armazéns que compravam e/ou estocavam o café e que era inclusive plantado no município.
Nessa mesma época a economia paratiense foi beneficiada com a vinda da família real em 1808 para o Rio de Janeiro. Acompanhada de toda a nobreza de Portugal e acostumada com elevados índices de consumo, os produtos paratienses eram rapidamente vendidos na capital. Para atender essa demanda, havia uma navegação regular entre Paraty e o Rio de Janeiro feita por dez barcos a vela e um a vapor.
Com o fruto dessa atividade comercial, foi possível construir mais uma igreja - a de Nossa Senhora das Dores. Paralelo e pouco distante do Caminho do Ouro, abriu-se um novo caminho, todo calçado de pedra para que os tropeiros passassem com mais segurança. Em 1808 a população foi calculada em 6.128 habitantes.
Foi nesse período de crescimento que o calçamento das ruas da vila foi terminado. Em 1830 contava-se na vila mais de 400 casas, sendo 40 sobrados, e aproximadamente 10.000 habitantes, dos quais 3.500 eram escravos. Tão intenso estava o desenvolvimento da vila que em 1844 foi elevada com o título de cidade. Nas casas do centro predominavam a arquitetura de armazéns e lojas, com portas no lugar de janelas e, quando sobrado, o comércio era no térreo e a residência no andar superior.
Em 1850 contava-se mais de 150 alambiques em Paraty e 16.000 habitantes. Entretanto a riqueza ficava na mão de poucos. O relevo montanhoso e recortado por vários rios dividia naturalmente as propriedades rurais entre vários pequenos agricultores e/ou produtores de aguardente (no censo de 1920 Angra dos Reis possuía 15 propriedades rurais enquanto em Paraty havia 133). Os intermediários, com seus armazéns e barcos para vender a mercadoria no Rio de Janeiro, conseguiam impor os preços ao produtor garantindo assim boa margem de lucro.
Havia em Paraty, assim como em todo Brasil colonial, três classes de casa de negócios: comerciantes, negociantes e vendeiros.
A primeira delas era formada pelos proprietários de grandes capitais de giro, que compravam toda a produção das fazendas ou importavam diretamente os produtos da Europa, ficando com toda a carga dos navios que chegavam. Esses vendiam as negociantes que revendiam ao público final e aos vendeiros (proprietários de pequenas vendas nas áreas rurais).


O café entrou no Brasil pelas mãos de um português, o comerciante Melo Palheta, que plantou algumas mudas num fundo do quintal em Belém do Pará em 1727.
Dali o café percorreu todo o litoral brasileiro, sempre em pequenas plantações para uso da casa ou em vendas e quitandas.
Mas, um século depois, já havia grandes plantações no Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, de onde abraçou para São Paulo.
Escolhido pelos fazendeiros como produto de exportação nas terras do Sul, o cafeeiro mostrou que podia produzir muito mais e os mercados europeus pagavam muito bem pela bebida que se tornava moda.
Em Campinas, os cafeeiros encontraram as primeiras terras roxas e o resultado foi melhor ainda.
Em 1850, o café era o nosso primeiro produto de exportação. Os fazendeiros enriqueciam e abriam novas fazendas, compravam cada vez mais escravos para o trabalho na terra. Estimulava-se a vinda de todas as raças para o Brasil.
O café normalmente, levava 4 anos para a primeira colheita. No Norte do Paraná as primeiras colheitas confirmaram o "O Ouro Verde" que se tinha.
Mal começavam a plantar café no Norte velho do Paraná e os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegavam até Ourinhos fronteira com S. Paulo. Em 1924, Lord Lovat conhece as primeiras terras e fazendas do norte do Paraná e conclui que não haveria lugar melhor para o plantio do algodoais e cafezais.
Por isso a base econômica forte da época em Arapongas e região foi basicamente o Café.

Ciclo do Café
              Desenvolvimento do café
Fonte: www.planetaorganico.com.br